Gig Economy: o que é e evolução no mercado de trabalho

Carreira no mundo digital

Gig Economy: o que é e evolução no mercado de trabalho

Conheça mais sobre o mercado freelancer e veja como fazer parte dele!

Hotmart

23/01/2023 | Por Hotmart

O termo Gig Economy pode ser entendido como um mercado que une profissionais sem vínculo empregatício com empresas que desejam uma mão de obra temporária e especializada para serviços esporádicos. Ou seja, é o cenário perfeito para freelancers e nômades digitais.

Inclusive, essa expressão estará cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, não apenas porque o mundo está ficando mais tecnológico, mas, sim, porque esse setor, também chamado de “mercado sob demanda” ou “mercado freelancer”, abriga uma série de possibilidades e de benefícios sem precedentes para pessoas e empresas que estejam dispostas a trabalhar nele.

Esse dinamismo permitiu que profissionais desempregados ou que estivessem no início das suas carreiras — bem como aqueles que não se adequam ao modelo tradicional de emprego — pudessem trabalhar. Por outro lado, as empresas já não mais precisavam inchar as suas folhas de pessoal para terem especialistas cuidando de atividades específicas.

Um bom exemplo disso são os gestores de mídias sociais. Companhias e indústrias podem terceirizar a gestão das suas redes sociais para especialistas no assunto e focar exclusivamente o seu core business.

Além disso, consultores de marketing para Instagram, especialistas em criptomoedas e até produtores e editores de vídeos também fazem parte do rol de profissões aclamadas na Gig Economy.

Quer saber como você pode se tornar um Gig trabalhador e se sair bem nesse mercado próspero? Continue a leitura do post e confira nosso passo a passo!

 

Escolha uma carreira freelancer

O ponto de partida é determinar qual carreira freelancer seguir. Atualmente, existem muitas opções e estilos de trabalho e, nas próximas linhas, destacamos alguns nichos que estão em alta. Confira!

Transporte de passageiros ou de encomendas

Motoristas habilitados e proprietários de veículos — usando um bom GPS — podem entrar na Gig Economy e trabalhar transportando usuários de aplicativos ou até mesmo encomendas.

A Uber e a Uber Eats são os exemplos mais conhecidos dessa modalidade no nosso país.

Consultoria

Os profissionais com grandes currículos e vastas experiências podem investir nesse mercado oferecendo cursos e horas de consultoria para o seu público-alvo.

Nesse caso, é possível desenvolvê-la remotamente por meio de aplicativos de videoconferência ou por videoaulas no modelo de cursos online, que é mais escalável.

Venda de artesanatos em plataformas especializadas

Os artistas podem desenvolver a sua arte em qualquer lugar do planeta e vendê-la também.

Algumas plataformas de e-commerce, como a americana Etsy e a Elo 7, no Brasil, garantem todo o ambiente e a tecnologia necessários para que as lojas virtuais sejam criadas em poucos minutos.

Então, fotografando os seus produtos e colocando-os à venda, tais empreendedores podem viver na Gig Economy fazendo o que mais amam.

Ghostwriter e demais profissionais do marketing digital

Gerenciadores de mídias sociais, redatores, especialistas em SEO, diagramadores, revisores, estrategistas de marketing e muitos outros profissionais da área de marketing digital podem tranquilamente dominar esse mercado.

Fotógrafos

Várias empresas de banco de imagem compram fotografias para comercializá-las na Internet. Além disso, esses profissionais podem vender as suas produções para sites, jornais e revistas — ou mesmo criar um portfólio online para buscar os seus próprios clientes.

Tutores e professores

Outro nicho bastante explorado e com grandes possibilidades é o dos criadores de conteúdos em formato de vídeo. Eles podem criar cursos especializados e comercializá-los como produtos digitais (infoprodutos) ou dar aulas ao vivo para acompanhar e tirar dúvidas sobre as matérias apresentadas.

Ainda é possível mesclar duas ou mais dessas oportunidades de carreira. Ou seja, um fotógrafo pode decidir criar um curso online para a edição de imagens em programas específicos, como o Photoshop.

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Formalize o seu modelo profissional

Existem duas razões fortes para que a formalização da sua carreira seja uma prioridade.

A primeira diz respeito aos benefícios e às obrigações legais. A segunda envolve a possibilidade de oferecer serviços para empresas e clientes que exigem nota fiscal.

Dessas duas razões, estratificam outras tantas, como a abertura do leque de clientes ou o alcance de mais credibilidade na hora de concorrer a um projeto com outro freelancer não formalizado, por exemplo.

Nesse contexto, a formalização por meio do cadastro como Microempreendedor Individual (MEI) oferece uma infinidade de categorias para classificar o tipo de trabalho exercido. Assim, com uma contribuição mensal reduzida, o profissional terá garantida a aposentadoria tradicional, além das licenças regulamentadas para os trabalhadores.

O regime tributário também é personalizado para o seu perfil. Isso é muito importante quando as alíquotas do Imposto de Renda (IR) são levadas em consideração. Afinal, após o valor mínimo de rendimentos para se declarar “isento” ser ultrapassado, os descontos podem pesar na receita do profissional.

E para estar sempre regularizado, é imprescindível que você emita as notas fiscais das suas vendas em dia. A partir de um determinado volume de vendas, a emissão manual se torna inviável. Por isso, recomendamos que você automatize a emissão das suas notas fiscais

Tenha um networking forte

networking é fundamental não só para gerar novas oportunidades de trabalho na Gig Economy, mas também para ter a mentoria de outros profissionais igualmente especialistas em suas respectivas áreas.

Ou seja, a sua rede de contatos precisa ser fortalecida com grandes mentores que estejam dispostos a trocar conhecimentos. Assim, a relação profissional será vantajosa por ser construída por uma via de duas direções de aprendizado.

Um coach de liderança, por exemplo, pode ser a referência para um e-book de um ghostwriter, enquanto este, por sua vez, pode retribuir o apoio dando dicas de otimização das redes sociais do primeiro. Em sua função mais básica, o networking também pode trazer novos clientes e parcerias de negócio. Por isso, mais importante que a quantidade é a qualidade das conexões.

Planeje as suas finanças e a sua aposentadoria

Um estudo da Prudential avaliou como as faixas geracionais Baby Boomers, Millennials e Gen X se comportavam como Gig trabalhadores.

Na conclusão, enquanto os Millennials demonstravam ter escolhido o modelo de trabalho pela liberdade e pela realização profissional, os demais estavam atuando nesse mercado por algum motivo externo, como a crise econômica, por exemplo.

Além disso, os profissionais dessas gerações demonstraram concordar que existe o risco da incerteza em relação aos ganhos. Portanto, poupar é preciso tanto para as emergências quanto para a aposentadoria.

A Gen X, no entanto, é a que mais relata dificuldades financeiras: 63% dos Gig trabalhadores dessa geração afirmam que estão sofrendo para manter as contas mensais, mesmo sendo os que trabalham mais horas por semana.

Isso acontece porque os Millennials e os Baby Boomers são mais bem remunerados na Gig Economy e têm mais controle das suas despesas. Inclusive, muitos deles já têm casa própria ou ainda moram com os pais, enquanto a Gen X vive o momento de crescimento familiar.

Portanto, planejar as finanças, cortar gastos desnecessários e programar a aposentadoria está entre as excelentes soluções para o que muitos profissionais acreditam ser o maior desafio da Gig Economy: a instabilidade nos ganhos.

Inclusive, é o que muitos nômades digitais fazem. Vivendo o sonho profissional de viajar o mundo enquanto trabalham, eles são um dos representantes máximos da Gig Economy, pois quase todos atuam no meio online, como freelancers e profissionais autônomos.

Entendeu como a Gig Economy vem se tornando uma tendência de mercado com uma grande perspectiva de popularização? Após conferir as nossas dicas, caso você esteja cogitando se tornar um Gig trabalhador, vale a pena se planejar para colocá-las em prática e “driblar” as inconveniências da falta de estabilidade.

Agora, aproveitando o gancho, que tal ler o nosso post sobre como se tornar um criador de conteúdo (content creator)? Pode ter certeza que esse é um excelente caminho para ganhar dinheiro na internet e para você ter a liberdade geográfica e de tempo que você tanto deseja.