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Empreendedorismo digital

E-commerce: o que é e como ter sucesso em sua loja virtual!

A palavra “e-commerce” é uma abreviação para electronic commerce, que, basicamente, designa o comércio realizado online. Esse tipo de negócio ganhou força nos últimos anos, quando as pessoas perceberam que a internet é um ambiente seguro para comprar.

Marcos Pereira

05/02/2024 | Por Marcos Pereira

E-commerce é a prática de comprar e vender produtos ou serviços online. Empresas criam lojas virtuais, oferecem métodos seguros de pagamento e utilizam estratégias de marketing digital para atrair clientes, proporcionando uma experiência de compra conveniente e globalizada.

E-commerce é um dos modelos de vendas online, por meio de plataformas digitais, para quem quer empreender vendendo produtos físicos ou serviços.

Mais da metade da população brasileira prefere comprar pela internet do que em lojas físicas. Com essa mudança nos hábitos de consumo, o e-commerce passa a ser uma excelente opção para quem deseja criar um negócio próprio e, ao mesmo tempo, ter a flexibilidade que o mercado digital propicia.

Além disso, estima-se que o setor continue em expansão no Brasil. Segundo relatório da NuvemCommerce, o comércio virtual deve crescer 20% por ano até 2025.

Mas você sabe o que é um e-commerce? Como criar o seu? Está em busca de maneiras para se diferenciar de outras lojas online? Confira isso neste texto e aproveite para tirar suas dúvidas sobre o assunto!

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O que é e-commerce?

A palavra “e-commerce” é uma abreviação para electronic commerce, que, basicamente, designa o comércio realizado online. Esse tipo de negócio ganhou força nos últimos anos, quando as pessoas perceberam que a internet é um ambiente seguro para comprar.  

É importante ressaltar que todo e-commerce é uma loja online, mas nem toda loja online é um e-commerce. Existem também outros modelos de comércio eletrônico, como o marketplace, sobre o qual falaremos mais no próximo tópico.

Para ficar mais claro, uma loja online só é considerada um e-commerce quando ela vende produtos de uma única empresa, como a Renner.

A estrutura do e-commerce funciona da seguinte forma: você expõe os produtos e escolhe como será a forma de pagamento e a entrega. Existem outros processos, como a estratégia de marketing para a divulgação e os canais de atendimento ao cliente.

Como o e-commerce surgiu?

A história desse modelo de comércio é mais antiga do que você imagina. O grande big bang aconteceu em 1979, quando o empreendedor e executivo do setor de TI, Michael Aldrich, apresentou um projeto que seria o primeiro sistema de compras online.

Adaptando uma linha telefônica e uma televisão, foi então criado o Videotex, também conhecido como teleshopping (não confunda com telesales, que é a prática de ver o produto na televisão e ligar para comprá-lo).

Em 1981, o primeiro sistema online de shopping foi instalado. Com o tempo, tal modelo foi otimizado e, em 1990, com o surgimento do World Wide Web, a revolução das compras online se acelerou.

Em 1992, o primeiro e-commerce foi criado, vendendo livros online e processando os pagamentos com cartão de crédito. Três anos depois, surgiram os primeiros gigantes, Amazon e eBay. Já em 1999, o grupo Alibaba também apareceu para fazer história.

História do e-commerce no Brasil

Aqui no Brasil, a história do e-commerce começou um pouco depois, com a internet discada.

O primeiro e-commerce que se tem registro é a Booknet, livraria virtual criada por Jack London.

Apesar de ser a primeira nacional, a loja ainda tinha a promessa de entrega em até 72h.

Se você está estranhando esse nome, não se preocupe, você conhece o primeiro e-commerce do Brasil. O que acontece é que, em 1999, ele foi comprado e passou a ser chamado de Submarino!

Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?

Diferentemente do e-commerce, o marketplace funciona como uma vitrine virtual para diferentes empresas. Ou seja, os produtos disponíveis ali não pertencem à mesma marca, eles apenas estão em exibição naquela plataforma.

O marketplace faz o intermédio do pagamento, mas não é responsável pela garantia nem a entrega do item. Para muitas empresas, esse modelo funciona bem, já que não é necessário adquirir um domínio e ter outros gastos que fazem parte da criação de um e-commerce, basta inserir os produtos na plataforma escolhida e divulgá-los.

Outra vantagem de vender em um marketplace é que você usa a autoridade que a empresa já tem no mercado para atrair clientes, isso é bem mais simples e rápido para as pessoas encontrarem seus produtos.

Um consumidor tentando comprar um sapato ou uma bolsa terá muito mais facilidade para encontrar o site da Dafiti, por exemplo, do que a sua loja. Em compensação, no marketplace você não tem autonomia para definir a forma como sua mercadoria será apresentada para os compradores.

Logo, ele pode ser a melhor opção para quem comercializa produtos genéricos, pois é possível evitar a concorrência e o trabalho envolvido na criação de um domínio próprio.

Já o e-commerce oferece algumas vantagens para quem tem um produto de nicho e deseja falar para uma audiência mais segmentada. Mas, nada impede que você tenha um produto de nicho e queira vendê-lo em um marketplace.

Qual diferença entre e-commerce e loja virtual?

Loja virtual, ou loja online, é um tipo de e-commerce.

E-commerce se refere ao setor da economia de comércio eletrônico.

Dentro dele, estão a loja virtual, o social commerce, os marketplaces e as plataformas de vendas online, por exemplo.

A loja virtual seriam os portais de vendas de produtos. Um site, com várias páginas, destinado a expor e gerar as vendas de seus serviços e produtos próprios ou de terceiros em formato de revenda.

E a diferença entre e-commerce e plataforma de produtos digitais?

Quando pensamos em e-commerce, imediatamente vem à nossa cabeça a venda de produtos físicos. Então, não tem muito segredo aqui. Claro, um e-commerce pode comercializar um infoproduto, ou produto digital, como a Amazon, que vende livros digitais.

A grande diferença entre um e-commerce e uma plataforma de infoprodutos é que aquele oferece formatos mais limitados. Já em uma plataforma de produtos digitais, como a Hotmart, é possível comercializar e-books, cursos em vídeo, serviços de assinatura e quaisquer outros arquivos que possam ser baixados.

Isso é um facilitador, uma vez que não existe um limitador de entrega e estoque, no sentido formal do termo. A pessoa que criou o produto digital determina esse limite de acordo com sua estratégia.

Quais os principais tipos de e-commerce?

Existem vários modelos de negócio para quem pretende trabalhar com vendas online, tanto para aquele que opta pelo e-commerce, como para alguém que escolhe exibir seus produtos em um marketplace. Confira!

B2B (Business to Business)

A sigla B2B, do inglês Business to Business, é aplicada a empresas que criam e-commerces para comercializar produtos a outras empresas. Normalmente, é utilizado para oferecer matérias-primas, por exemplo: uma loja de peças para automóveis.

Geralmente, o e-commerce no modelo B2B conta com transações maiores, o que exige um sistema mais robusto para processar o pagamento.

Também é necessário se preparar para lidar com variáveis nos preços, condições de pagamento, regras de pedido mínimo e no frete. Ou seja, todas as questões de uma compra normal, mas de forma mais intensa.

B2C (Business to Consumer)

Já o B2C é o modelo adotado por empresas que vendem para consumidores finais, este representa a maioria dos e-commerces. As lojas virtuais da Saraiva ou da Amazon são exemplos de comércio eletrônico B2C.

É o maior modelo de e-commerce presente no Brasil, e muitos também adotam o marketplace, pelo qual um comércio vende seus produtos nesses sites. Exemplos de e-commerce B2C com marketplace são a Magazine Luiza, Amazon etc.

C2B (Consumer to Business)

O C2B é uma inversão do modelo de negócio tradicional, no qual o consumidor coloca seu serviço à disposição de empresas. Uma plataforma de freelancers, como a Workana, trata desse tipo de relação.

C2C (Consumer to Consumer)

O C2C compreende as relações realizadas entre consumidores, algo comum em fóruns e marketplaces, como o Enjoei (site para quem quer vender itens usados), Mercado Livre e Ebay.

S-Commerce (Social Commerce)

Muitas redes sociais, como Facebook e Instagram, têm seu próprio espaço para lojas virtuais. O Instagram Shopping, por exemplo, pode ser integrado a outras plataformas de e-commerce, mas a rede social já está para lançar o check-in nativo, no qual as compras poderão ser feitas 100% por lá. – o que é chamado de social commerce.

Quais as principais empresas de e-commerce no Brasil?

Provavelmente você já ouviu falar ou até comprou das principais empresas de e-commerce no Brasil.

Segundo informações do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, de janeiro de 2024, Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 48,5% de toda a audiência do e-commerce no Brasil.

O ranking e market share tem como top 5:

1. Mercado Livre

O levantamento mostrou que o Mercado Livre tem 13,8% de fatia do mercado de e-commerce no Brasil.

O Mercado Livre oferece uma plataforma e serviços para democratizar o comércio eletrônico, com soluções para comprar, vender, enviar e gerir negócios online, de acordo com declaração em seu site.

O site registra mais de 6 mil buscas por segundo e mais de 110 mil pessoas vivem de renda única ou principal vinda da plataforma.

2. Amazon Brasil

A Amazon é um marketplace, com produtos próprios, e pioneira no comércio eletrônico mundial.

Seu market share representa 7,9% do mercado brasileiro. Seu share o search, métrica que mede a parcela de busca dentro da cantegoria de cosumo, passa dos 60%.

Justamente por seu histórico e reconhecimento internacional, além dos produtos próprios, como Kindle, Alexa e Amazon Prime, por exemplo.

3. Shopee

A Shopee já conta com 6,5% de fatia de mercado no comércio eletrônico.

O marketplace de origem asiática que começou como um canal para importados da China com preços extremamente competitivos, hoje conta com vendedores do mundo todo, incluindo brasileiros.

Isso tem feito com que os prazos de entrega sejam cada vez mais reduzidos e abrindo uma porta para diversificação de canais de vendas para diferentes empreendedores.

4. Magalu

Magazine Luiza é uma empresa brasileira, criada nos anos 50 para contribuir para a democratização da aquisição de bens de consumo.

A partir de 2019 a empresa passou a se posicionar como uma plataforma digital de varejo, que tem como marca a velocidade.

O market share da empresa, segundo o levantamento, é de 4,9%.

5. OLX

A OLX tem como foco a venda entre consumidores e é autodeclarada como a maior representante da Economia Circular no Brasil.

Ou seja, os produtos vendidos por lá são entre pessoas físicas e, muitas vezes, são itens usados.

Segundo artigo publicado em seu site, a OLX conta com 350 mil anúncios diários e uma média de 2,4 milhões de vendas por mês.

Quais são as 4 vantagens do e-commerce?

Quer se preparar para investir em um e-commerce? A seguir, mostramos as 4 principais vantagens de criar um comércio online para oferecer seus produtos.

1. Flexibilidade de tempo

O e-commerce representa o equilíbrio perfeito entre ter um negócio próprio e conseguir mais tempo disponível, já que você pode criar sua loja virtual no conforto da sua casa, evitar o trânsito na ida e na volta do trabalho, e todos os empecilhos comuns para quem administra um negócio físico.

2. Autonomia

Quando você cria um e-commerce, consegue decidir o layout mais alinhado a seu produto e aos interesses da sua persona, além de não precisar repassar comissões para terceiros.

3. Baixo investimento

Outro benefício de ter um negócio online é que você não vai se preocupar com despesas como luz, aluguel e o salário de colaboradores.

No início, só precisará comprar um domínio e contratar um servidor de hospedagem. A boa notícia, ainda, é que, normalmente, ambos apresentam planos anuais bem acessíveis. Assim, você pagará pouco para começar.

Existem, também, vários templates prontos para sua loja e disponíveis na internet, o que significa que você não vai arcar com custos de programação e design, desde que escolha a ferramenta certa.

4. Vendas escaláveis

Para fazer uma venda em uma loja física, é necessário um prazo para abordar a pessoa, acompanhá-la enquanto ela avalia os produtos, apresentar suas vantagens e, por fim, efetuar o pagamento.

Já no ambiente online, o processo de compra é mais dinâmico. Você consegue vender vários produtos a partir de um mesmo anúncio e, inclusive, fazer vendas simultaneamente.

No caso de produtos físicos, quanto mais vendas quiser realizar, mais precisará investir para montar um estoque. Mas, se você optar por comercializar produtos digitais, o item pode gerar retorno enquanto estiver disponível para acesso.

Quais são as 3 desvantagens do e-commerce?

Assim como qualquer negócio, ter um e-commerce também apresenta suas desvantagens, principalmente quando falamos de produtos físicos. Listamos os três principais pontos para considerar antes de criar sua loja virtual. Confira!

1. Criação de estoque

Um dos principais desafios ao criar um e-commerce é ter um estoque de produtos capaz de atender à demanda de pedidos. Você ainda não sabe qual mercadoria sairá mais, e é bem provável que não tenha espaço físico em sua casa para armazenar tudo.

Mas existem algumas opções para contornar tal problema. A primeira delas é vender produtos consignados: você expõe a mercadoria de outras pessoas em sua loja em troca de uma comissão por cada venda realizada. Dessa forma, não precisa investir para criar um estoque.

Outra alternativa é comercializar mercadorias apenas por encomenda, como a Tobacco and Leather, uma marca de acessórios de couro, como cintos e colares. Ela produz itens sob medida, de acordo com o volume de compradores. Nesse caso, os produtos só começam a ser feitos depois que o pagamento é aprovado.

2. Alta concorrência

Do mesmo jeito que você está pesquisando para estruturar seu próprio e-commerce, milhares de outras pessoas já tiveram a mesma ideia. Portanto, a concorrência é um dos primeiros fatores que você deve considerar antes de investir seu dinheiro em uma loja online.

Que tipo de produto você pretende oferecer? Já tem outros e-commerces que vendem algo parecido? Você pode divulgar melhor? Estude seu mercado antes para promover soluções realmente diferenciadas que agreguem valor à vida das pessoas.

3. Entregas

A logística de entregas pode ser um verdadeiro pesadelo, afinal, no Brasil há poucos serviços especializados no envio de produtos. Você não quer que a sua empresa fique conhecida por atrasar os pedidos, não é mesmo? Por isso, continue acompanhando o post, pois vamos falar mais sobre esse assunto mais adiante.

Como funcionam os direitos da pessoa consumidora no e-commerce?

Quem tem um e-commerce ou está planejando montar, também deve conhecer o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990). Segundo o artigo 49, os clientes podem desistir de uma compra no prazo de sete dias, contando a partir do recebimento do produto ou assinatura do serviço. Porém, quando essa lei foi homologada, e-commerce era um termo praticamente inexistente.

Somente em 2013, foi elaborado um decreto federal regulamentando o comércio eletrônico no Brasil. Tal legislação aponta regras específicas para o e-commerce, reforçando a importância da transparência de informações e nas relações de consumo.

Por isso, o site deve exibir de forma clara e de fácil acesso dados como endereço, nome, CNPJ e todas as informações sobre os produtos, incluindo riscos à saúde, caso propiciem.

O mesmo vale para as despesas adicionais, como fretes e seguros. Importante lembrar que tudo isso deve estar evidente antes mesmo da pessoa concretizar a compra.

Também é crucial que o e-commerce disponibilize canais de atendimento para que os clientes possam realizar reclamações, tirar dúvidas ou fazer questionamentos. O atendimento pode ser via chat, telefone, redes sociais ou canais especiais como o Reclame Aqui.

Os consumidores têm até sete dias para desistir da compra. O que muda é que, se o produto vier a apresentar algum defeito ou estiver inadequado para o consumo, são 30 dias para reportar o problema, quando são bens não duráveis, e 90 dias em caso de bens duráveis.

Como criar um e-commerce?

O processo de criação do e-commerce é tão intuitivo quanto o tutorial que fizemos sobre como criar um blog. Confira o passo a passo, a seguir.

1. Compre o domínio

Assim como em qualquer outro site, a escolha do domínio deve estar relacionada ao produto que você venderá no e-commerce e ser um nome de fácil assimilação.

O processo de compra de domínio deve ser feito pelo endereço Registro.br. Se já tem um site, pode criar um diretório dentro dele para sua loja, como: www.modaplussize.com/loja (URL fictícia).

2. Escolha uma ferramenta de e-commerce

Caso você não tenha conhecimento técnico em programação, o mais indicado é empregar recursos de e-commerce online. Além de várias possibilidades de customização, tais plataformas reúnem todas as funcionalidades que você precisa para começar.

Existem serviços, como Loja Integrada, Loja Virtual, Minestore, Shopify e Nuvemshop, que oferecem soluções inteligentes para criar seu comércio online. Estude cada uma delas e decida qual atende melhor às suas necessidades.

Uma boa dica é pesquisar em grupos do Facebook sobre e-commerces, pois você fica conhecendo a opinião das pessoas que utilizam esses serviços e pode tomar uma decisão otimizada. Não deixe de conferir este post para te ajudar a escolher qual a plataforma ideal para lojas virtuais!

3. Selecione o modo de pagamento

Na própria ferramenta de e-commerce, você consegue configurar as opções de pagamento para seus produtos, incluindo Pix, depósito em conta, cartão de crédito, PayPal, boleto etc.

Lembramos que é importante disponibilizar o maior número de formas de pagamento para sua audiência, desde que isso não prejudique seu lucro ou sua logística de negócios.

4. Analise o tipo de produto

A escolha do produto que você venderá pode ser tanto o primeiro passo do processo de criação de seu e-commerce, como o último. De qualquer forma, tal ponto é um dos mais importantes, já que ele impactará as etapas de distribuição e logística.

Os produtos físicos são os mais comuns, porque integram um tipo de mercado com o qual estamos bastante acostumados. São bens de consumo duráveis ou não duráveis, como livros, alimentos, roupas, sapatos etc. Outra alternativa são os produtos digitais, como os e-books da Amazon.

Além da logística mais simples, no caso de produtos digitais, suas vendas são escaláveis, pois não há um limite para a quantidade de transações que se pode fazer. A disponibilização de seu produto não depende de um estoque. Enquanto estiver à venda, será gerada renda a partir dele.

Em contrapartida, esses produtos estão mais sujeitos à pirataria e ao amplo fornecimento online. Portanto, é preciso ter um cuidado extra em sua distribuição.

5. Cuide da logística

Um dos fatores que deixa as pessoas mais inseguras na hora de comprar online é o fato de que elas não “levam” o item para casa, logo após o pagamento, exceto os produtos digitais, que podem ser acessados a partir do momento que o pagamento é aprovado.

O maior desafio da pessoa empreendedora que pretende montar um e-commerce é criar uma logística de distribuição funcional para ambas as partes.

É preciso definir se os produtos serão feitos por encomenda ou se haverá um estoque para venda, e se houver um estoque, quantas unidades ficarão disponíveis. Além disso, é essencial pensar nas melhores alternativas para entregar o pedido.

E-commerces menores empregam os Correios, por ser um serviço com um preço acessível que atende a todo o país. Outra opção é o Melhor Envio, uma plataforma capaz de cotar fretes em diversas empresas simultaneamente.

Mas, dependendo do seu nível de demanda, talvez seja interessante pensar em métodos de entrega alternativos, como transportadoras. Algumas lojas físicas que também têm e-commerces ainda dão a opção de pegar a encomenda na loja e, dessa forma, economizar com o frete.

VÍDEO: Como DESTRAVAR O MEDO DE COMEÇAR no digital e VENDER MUITO na internet? | Além do FIRE

Dica extra: crie um e-commerce dentro da sua página no Facebook

Você não precisa pagar ao Facebook para adicionar e comercializar seu produto. Para inserir uma seção Loja em sua Página comercial, siga os seis passos abaixo.

  1. O primeiro passo é acessar a página Criar sua loja. Se estiver vendendo seus produtos em outra plataforma, como Shopify e BigCommerce, poderá importar e sincronizar os itens. Para isso, será necessário acessar o link do parceiro para concluir a configuração. Depois, é só clicar em Avançar.
  2. É hora de optar entre três métodos de finalização da compra e, depois, clicar novamente em Avançar.
  3. Na próxima tela, você decide por onde deseja vender seus produtos: em uma Página comercial do Facebook ou mesmo no Instagram. Em seguida, clique em Avançar.
  4. Selecione uma conta do Gerenciador de Negócios. Clique em Avançar.
  5. Após, escolha o catálogo que vai utilizar para a loja e clique novamente em Avançar. Se você não criou um catálogo, não tem problema. O Facebook gera automaticamente um, que pode ser visualizado no Gerenciador de Comércio. É possível adicionar itens após finalizar a configuração da sua loja.
  6. O próximo passo é conferir todos os detalhes da loja e, então, ler e dar o aceite no Acordo do Vendedor. Se tudo estiver certo, clique em Concluir a configuração.

Concretizado esse passo, você visualiza o Gerenciador de Comércio e pode começar a inserir seus produtos, personalizar sua loja e controlar quais itens devem aparecer.

Agora que sabe mais sobre o assunto, aproveite e aprenda 10 passos para anunciar no Facebook como Afiliado.

Quais as principais tendências para o e-commerce?

Nos próximos anos, o mercado eletrônico deve passar por algumas mudanças e se adaptar às necessidades dos clientes. Confira algumas tendências e como você pode se adequar a elas.

E-commerce cada vez mais responsivos

Apesar de a maioria das pessoas acessar a internet via dispositivos móveis, muitas lojas virtuais ainda não se enquadraram bem às telas menores, como a do smartphone. A tendência é que, nos próximos anos, essa realidade mude, já que o design responsivo é um dos aspectos que mais influenciam a experiência dos consumidores.

Novas formas de pagamento

Algumas empresas, como Apple, Amazon e Paypal, já estão testando outras maneiras de pagamento para seus produtos. A ideia é que, em breve, as pessoas não precisem mais de cartões de crédito e possam usar um método digital ou qualquer outro tipo de identificação para concluir a compra.

O objetivo dessa mudança é aumentar a confiabilidade do processo como um todo, além de reduzir fraudes envolvendo meios de pagamento, como o cartão de crédito. E, claro, não podemos esquecer do Pix, recurso que permite o pagamento e recebimento instantâneos, sem taxas e com muito mais segurança.

Análise do comportamento de consumidores

Este item não é mais uma tendência, pois já faz parte da realidade de quem trabalha com vendas online.

Algumas ferramentas podem dar informações valiosas sobre sua audiência e te ajudar a atrair cada vez mais clientes. Entre elas estão:

Programas de pontos

Várias empresas trabalham com esse modelo, no qual as pessoas são recompensadas sempre que fazem uma compra e podem trocar pontos acumulados por novos produtos ou serviços. A “competição” pelos pontos incentiva a compra e pode funcionar como uma estratégia para recuperar uma clientela antiga.

Convergência entre online e offline

E-commerces de produtos físicos já estão de olho em modos de promover uma experiência mais completa para os consumidores.

A Amaro, comércio de roupas femininas que surgiu no meio online, inovou ao implantar uma loja-conceito, em que as pessoas conseguem experimentar os produtos vistos no site, fazer a compra por totens de autoatendimento e receber a mercadoria em casa, em até cinco horas corridas.

Com isso, a empresa uniu o melhor dos dois mundos — a possibilidade de experimentar o produto e não precisar andar com sacolas nas mãos, já que a mercadoria é entregue em casa. Consumidores que preferirem também podem continuar fazendo a compra 100% online.

Aplicativos próprios

Alguns e-commerces já estão desenvolvendo aplicativos próprios para facilitar a navegação de seus clientes e tornar o processo de compras mais intuitivo.

Com tais ferramentas, os clientes inserem informações de pagamento, eliminando a necessidade de preencher os dados sempre que forem concluir uma nova transação. Esse canal também serve para entregar conteúdo para uma audiência de forma consistente.

Chatbots

Chatbots são interfaces de conversação que auxiliam sua audiência em determinadas tarefas passíveis de resolução apenas com perguntas e respostas automatizadas.

Os chatbots mais inteligentes detectam o que as pessoas procuram a partir do uso de palavras-chaves e até sugerem serviços complementares, o que os torna excelentes ferramentas para atendimento, quando o problema é de fácil solução.

10 dicas para escalar as vendas do seu e-commerce

Pode parecer bobagem, mas nem sempre o preço é o principal motivador da compra. Acredite, se o produto tiver maior valor agregado e auxiliar a pessoa a resolver um problema, ela não se importará em pagar mais por isso. Por outro lado, uma má experiência de compra consegue arruinar seu relacionamento com os clientes.

Veja algumas dicas que ajudam a diminuir as objeções de consumidores e, consequentemente, elevar suas vendas.

1. Tenha um menu intuitivo

Se a pessoa consumidora precisa navegar muito pelo seu site para encontrar o que procura, ela pode acabar desistindo da compra. Seu menu deve ser claro e intuitivo para otimizar o processo de busca.

2. Coloque produtos em destaque no seu site

Ter uma lista de produtos mais vendidos, os melhor avaliados, escolhas de consumidores, entre outras segmentações, ajuda a reduzir o tempo de pesquisa e a melhorar a experiência dos clientes em sua página.

3. Faça posts patrocinados

Segundo pesquisa, 75% dos consumidores buscam indicações nas redes sociais antes de fazer uma compra. Faça posts patrocinados nas redes e entre em contato com influenciadores digitais para endossar seu produto.

4. Capriche na descrição

Quanto mais informações você fornecer sobre seus itens, mais segurança a pessoa sentirá ao fazer a compra, principalmente se você trabalhar com produtos digitais, que não podem ser tocados.

Se esse for o caso, você deve deixar claro que está vendendo um produto digital e que a entrega será feita, exclusivamente, online. Se possível, utilize imagens que ajudem a materializar seu produto, como uma pessoa lendo em um tablet.

5. Exponha a avaliação de compradores

A avaliação é um gatilho poderoso para aumentar suas vendas. Por isso, certifique-se de deixá-la à mostra no seu e-commerce. A quantidade de avaliações escritas tem bastante peso para a decisão de compra.

6. Acompanhe as mudanças do mercado

Na internet, tudo muda muito rápido. Por essa razão, é importante acompanhar o mercado e, sobretudo, conhecer as principais novidades em seu segmento.

Monitore a concorrência para saber como ela se relaciona com sua audiência e foque as dores não atendidas pelos grandes varejistas. Tais alternativas trazem um retorno financeiro rápido, uma vez que a competitividade é menor.

7. Crie conteúdo de valor

Para fazer mais vendas, você precisará implementar uma estratégia multicanal que contemple redes sociais, e-mail e blog.

Mas não basta estar presente em todas as mídias, o empreendedor deve oferecer um conteúdo de qualidade, que realmente agregue valor à jornada do comprador. Para isso, é necessário conhecer muito bem sua persona e saber que tipo de assunto é interessante para ela.

8. Faça um copy atrativo

Copy é a abreviação para o termo inglês copywriting, isto é, a habilidade de escrever um texto, cujo objetivo é convencer alguém a realizar uma ação. A dica de ouro para um bom copy é: concentre-se nos benefícios, e não nas características do produto.

Por exemplo, você vende um curso online que ensina como se exercitar em casa. Em vez de escrever “faça uma aula de 40 minutos de exercício funcional”, você pode optar por: “aprenda a se exercitar usando utensílios que você tem em casa”. Assim, consegue reforçar o que a pessoa vai extrair daquele conteúdo.

9. Incentive o compartilhamento da sua página nas redes sociais

As redes sociais ajudam a gerar quantidades enormes de tráfego para seu site, contribuindo para o famoso brand awareness, o fenômeno no qual outras pessoas passam a conhecer sua marca. Uma maneira simples de incentivar as interações é colocando em seu site botões de compartilhamento nas redes sociais.

Também sugerimos que faça testes para descobrir os melhores horários para postar em sua página. Dessa forma, aumentam-se as chances de mais pessoas interagirem com aquele conteúdo.

10. Deixe claro os direitos da pessoa consumidora

Apesar de o mercado eletrônico estar em franco crescimento, a insegurança ainda é um fator que impede muita gente de comprar online. Para derrubar tal objeção, deixe claro todas as políticas que resguardam o direito dos clientes, como as explicadas a seguir.

Política de troca ou devolução

Pode parecer estranho, mas as pessoas se sentem mais seguras para comprar quando sabem que podem solicitar um reembolso por aquela compra ou trocar o produto, caso o item não se adeque às suas necessidades.

Política de privacidade

Documento que explica de que modo o site vai empregar os dados fornecidos pelos clientes, como nome, e-mail, informações de pagamento, entre outros. Ao concordar com essa política, as pessoas admitem que estão cedendo tal conteúdo de livre vontade.

Perguntas frequentes

A seção de perguntas frequentes, também conhecida como FAQ, reúne os questionamentos mais comuns da audiência sobre sua loja, os produtos expostos ali, as condições de pagamento, entre outras informações.

Funciona como um serviço de suporte para demandas menos complexas, mas é interessante que você forneça um e-mail de contato para as dúvidas não contempladas nesse documento.

Quais as métricas de e-commerce?

Para saber se um negócio online está indo bem e identificar os pontos de melhoria, é preciso ter atenção às métricas de negócio.

No caso das métricas de e-commerce, as 10 métricas que o empreendedor ou profissional de marketing devem ter no radar são:

1. Tráfego do site

Tráfego é a métrica de usuários no seu site.

Ele é importante para saber quantas pessoas chegam à sua página e, a partir daí, ter insights sobre sazonalidade, efeitos de promoções, resultados de estratégias de marketing e para calcular outras métricas.

O tráfego não é um indicador de sucesso sozinho, porque ele não reflete diretamente nos resultados de negócio, no caso de e-commerces.

2. Origem de tráfego

Aqui é a métrica que mostra de onde vieram as pessoas que acessam o seu site, também chamado de fonte de tráfego.

Você pode criar links parametrizados para isso, mas o Google Analytics já mostra de forma macro se o seu tráfego veio de acesso direto, pesquisas no Google, links em social, links em outros sites ou por tráfego pago.

Essa informação vai te dizer quais campanhas estão funcionando e te ajudar a otimizar suas estratégias de marketing digital para melhorar seus resultados.

3. Taxa de conversão

Para calcular a taxa de conversão, você divide o número de vendas feitas (conversões) pelo número de usuários no site (tráfego).

Esse dado é primordial para entender o comportamento do seu público e implementar melhorias.

Por exemplo, se você tem uma taxa de conversão muito baixa, pode significar que você tem um tráfego muito alto de pessoas que não têm interesse no seu produto ou que quem chega ali não consegue concluir a compra por algum motivo, sejam muitas etapas ou um visual pouco amigável.

Por outro lado, se você está em um momento de poucas vendas, porém de taxa de conversão alta, pode significar que o tráfego está baixo, mas de um público altamente qualificado.

A partir dessa informação, você consegue adotar melhorias de usabilidade, de aquisição de audiência e de estratégia de tráfego.

4. Taxa de abandono de carrinho

Quem nunca ficou passeando pela internet, enchendo carrinhos de e-commerce dos itens dos sonhos e depois simplesmente fechou a página?

O abandono de carrinho é normal que exista. Às vezes o usuário está ali só simulando uma compra para finalizar depois ou simplesmente passando o tempo.

Entretanto, essa taxa não pode ser muito alta – é preciso ter muita atenção!

Alguns motivos que levam a uma taxa de abandono de carrinho alta são questões com a entrega, objeções de preço, má usabilidade do site ou até a falta de um método de pagamento que seja conveniente ao potencial comprador.

Portanto, é preciso checar sempre como está essa taxa para otimizar suas ações sempre que possível.

5. Taxa de aprovação de pedido

Aqui se refere aos pedidos finalizados, com pagamento confirmado.

O que pode impactar esse dado são pagamentos em boleto ou Pix, em que a pessoa desistiu da compra, depois de finalizar o pedido, mas não concluiu com o pagamento ou então quando há rejeição por parte da operadora de cartão de crédito.

Existem formas de evitar, como manter uma comunicação ativa com os clientes que optam pelo boleto ou Pix, para lembrá-los do pagamento, ou trabalhar com recuperadores de vendas automáticos.

6. Ticket médio

Ticket médio é o valor médio das compras feitas em seu e-commerce.

Ele vai variar de acordo com os preços dos seus produtos e a forma que os usuários fazem suas compras.

Aqui, é possível ter ações para aumentar o seu ticket médio sem mexer no preço do produto, como fazer ofertas para vendas em conjunto, também chamado de cross selling, ou de um produto de ticket mais alto, upsell.

É interessante olhar essa métrica para entender melhor o comportamento da sua audiência e aproveitar formas e promoções para aumentar o ticket médio.

7. Lifetime value (LTV)

Essa métrica é mais sobre o longo prazo.

O Lifetime Value, ou LTV, mostra o valor de um cliente ao longo do tempo. Ou seja, quanto cada consmuidor gera individualmente de faturamento para o seu negócio desde a primeira compra até ele deixar de comprar.

Para isso, você deve multiplicar o ticket médio pela quantidade de vezes que a compra será feita dentro de um período de tempo.

Esse dado vai te ajudar a avaliar se os custos de aquisição estão de acordo.

8. Custo de Aquisição de Cliente (CAC)

Já o CAC é o cálculo que vai te mostrar quanto você gastou para conquistar um cliente.

Para calcular, você vai somar todos os investimentos de marketing e dividir pelo número de clientes que essas ações trouxeram.

Esse vai ser o seu Custo de Aquisição de Cliente.

O objetivo é que a soma sempre seja positiva. Vão ter períodos do ano que esse valor vai oscilar. O importante é manter sob controle.

9. Retorno sobre investimento (ROI)

ROI é uma sigla em inglês para Return on investment, ou Retorno sobre Investimento.

A diferença do ROI para o CAC, é que o ROI vai mostrar valor do dinheiro que voltou em receita sobre o dinheiro que foi investido.

Ou seja, se você investiu R$ 300 e teve uma receita de R$ 600, seu ROI é R$ 2. Para cada real investido, voltaram 2.

O foco aqui é entender a efetividade das iniciativas de marketing.

10. Net Promoter Score (NPS)

Essa é uma métrica para entender o grau de satisfação e lealdade de clientes.

O NPS é um método de pesquisa com perguntas cujas respostas variam de 0 a 10. A partir dele, é possível identificar os detratores, neutros e promotores da marca.

A partir desse resultado, devem surgir iniciativas para melhorar ou manter um elevado grau de satisfação.

Quais as melhores estratégias de marketing para e-commerce

Para ter sucesso com um e-commerce, é preciso adotar as estratégias de marketing mais adequadas a este canal. Separamos 7 para te ajudar:

1. Invista no branding

A concorrência na internet é gigante!

Investir no branding é o que pode te diferenciar dos outros e-commerces, principalmente se você estiver em um nicho muito popular.

Aqui, estamos falando de tom de voz, identidade visual, estilo de fotografia e comunicação com os clientes.

É preciso investir tempo para ter uma marca com personalidade forte e fácil de ser identificada.

Dessa forma, é mais fácil gerar conexão com a sua audiência, converter mais vendas e ter um público ainda mais fiel.

2. Tenha uma estratégia de conteúdo

Não basta subir os seus produtos em uma plataforma e só trabalhar no marketing. Muitas vezes, vai ser preciso publicar conteúdo educativo para aquecer a sua audiência e atrair novos leads.

Isso vai depender muito do seu nicho, mas é sempre importante educar o público sobre as soluções que o seu produto ou serviço oferecem e de que forma ele se diferencia dos outros.

3. Atue nas redes sociais mais importantes

Ok, você já sabe que não existe marketing digital sem redes sociais hoje em dia. Afinal, a maior parte das pessoas consumidoras no meio digital estão presentes nesses canais.

Mas a questão é: quais são as mais importantes?

A resposta é: aquelas em que seus potenciais clientes estão!

Não existe uma cartilha. O ideal é sempre trabalhar o que faz mais sentido para o seu público e para o seu negócio.

Na maioria das vezes, vai ser o Instagram. Em outras, o LinkedIn pode ser mais efetivo. E há negócios que tem seu sucesso galgado com posts no Pinterest e TikTok.

4. Invista em tráfego pago

Tráfego pago se refere aos anúncios feitos no Google ou nas redes sociais.

Fazer esse investimento financeiro é um grande diferencial para ter sucesso.

Se você já manda bem no orgânico, saiba que poderia estar com ainda mais resultados se tivesse uma estratégia de tráfego pago em conjunto.

Para quem está começando, o pago também te ajuda a conquistar audiência mais rapidamente.

5. Faça um bom SEO em seu e-commerce

SEO é uma sigla para Search Engine Optimization, que significa uma série de iniciativas dentro de um site para que ele apareça nas páginas de resultados do Google quando feita uma busca.

Para quem tem um e-commerce, isso é extramamente importante. Porque pessoas que não te conhecem ainda estão fazendo buscas na internet usando o nome da categoria de produto ou o tipo de produto. E seu site tem que estar otimizado para ser encontrado.

Por exemplo, suponhamos que você vende cosméticos para gestantes. É importante que os nomes dos produtos no seu site sejam cadastrados de forma estratégica para que eles apareçam quando um potencial cliente procurar por ele. Então, é importante saber se “hidratante para gestante” tem um volume de buscas maior do que “loção para grávidas”, por exemplo. E fazer todo o cadastro dos produtos de acordo com as buscas mais populares.

Além disso, você pode aproveitar o SEO para ranquear para termos de teor informativo. Seguindo esse mesmo exemplo, você pode criar conteúdos explicando quais ingredientes gestantes devem evitar e por que. Assim, depois de se informar, os potenciais clientes já entendem que a sua empresa tem a solução mais adequada.

6. Pós-venda: garanta que seus clientes vão voltar

Para ter sucesso com um e-commerce, a sensação de dever cumprido não deve surgir após uma venda. Conseguir a conversão é só um dos sinais de que você está fazendo um bom trabalho!

O pós-venda é o que vai garantir mais vendas para as mesmas pessoas e que essas te recomendem e defendam a sua marca para outras pessoas.

Portanto, tenha uma estratégia robusta para prolongar o relacionamento com os seus clientes e seguir gerando encantamento neles!

7. Mensure tudo que puder

Por fim, aproveite um dos grandes ouros que o digital proporciona e mensure os dados que conseguir.

Pegue a lista de métricas do tópico anterior e tenha sempre atenção aos seus dados para fazer os ajustes necessários o mais rápido possível.

Faça sua primeira venda online!

Se pretende criar um e-commerce, já viu neste post os primeiros passos para iniciar isso. No vídeo abaixo, mostramos como começar o seu negócio digital do zero. Acompanhe!

Para ter um e-commerce de sucesso, é essencial estudar o mercado constantemente para entregar um serviço de alto valor agregado para sua audiência. Analisar a concorrência, observar tendências e conhecer a fundo seus clientes são estratégias indispensáveis para continuar se diferenciando na internet.

Se você ainda está começando, confira nossas dicas para fazer sua primeira venda online. Até a próxima!