inovação para microempresas - imagem de um homem com uma lâmpada

Empreendedorismo digital

A inovação para microempresas existe e é acessível

Descubra o segredo para inovar em seu negócio, mesmo que sua empresa ainda seja pequena!

Guest

08/12/2018 | Por Guest

O que veremos nesse post:

Muita gente ainda pensa que a transformação digital está diretamente relacionada a organizações de grande porte.

Se você é uma dessas pessoas, mude seu ponto de vista agora. A inovação para microempresas é possível, sim.

E, se você precisa de uma pitada a mais de convencimento, saiba que implementação da tecnologia é bem mais simples em empresas menores.

O primeiro paradigma a ser quebrado é a crença de que inovar significa investir muito dinheiro em ferramentas digitais monstruosas. Na verdade, “a inovação é simplesmente uma mudança que acrescenta valor”.

A frase é de Amantha Imber, especialista no assunto, que também diz que, antes de mudar, os empreendimentos precisam entender que a inovação para microempresas pode significar um monte de coisas. Em outras palavras, não precisa ser nada muito grandioso ou difícil.

Pode ser incluir o uso de um app para economizar tempo e dinheiro, adotar uma impressora 3D, aplicar a robótica para automatizar processos ou ser “tão simples quanto passar a usar energia solar para reduzir custos operacionais e, consequentemente, impulsionar outros ganhos.”

Se você quer descobrir de que outras formas é possível inovar dentro de pequenas empresas, este é o tema que abordaremos a seguir!

Como a inovação para microempresas é possível?

Não pense de forma utópica. A inovação para microempresas não precisa exigir pesados investimentos nem tomadas bruscas de decisão.

A melhor maneira de iniciar essa transformação é acreditar que pequenos passos têm seu valor e que, sendo um pouquinho clichê, a direção é mais importante do que a velocidade.

Saber por onde começar tem tudo a ver com ter consciência sobre o que você espera dessa mudança. Em outras palavras, quais são seus objetivos e expectativas para o futuro? A dica do Business2Community é iniciar pelo que é mais importante para seu negócio:

  • Como oferecer melhores experiências ao cliente e reduzir o churn?
  • Como aumentar a produtividade e reduzir despesas operacionais?
  • Como conseguir dados mais concretos e fazer análises mais inteligentes?
  • Como ser mais ágil e adaptar-se às mudanças do mercado antes dos concorrentes?
  • Como fazer parte de um ecossistema digital de parceiros e fornecedores?

Em resumo, podemos dizer que essas são as ações que impulsionam a inovação. O desejo de resolver essas dores está diretamente relacionado à incessante busca por cultura ágil, diversidade, colaboração e constantes melhorias – internas e externas.

O pessoal do Business Victoria oferece cinco passos para facilitar a gestão da inovação para microempresas. Para incluir a tecnologia na rotina de seus colaboradores e transformar a forma de atuação do seu negócio, faça o seguinte:

01. Liberte seu lado empreendedor

Trilhar um novo caminho tem tudo a ver com “pensar fora da caixa” e dar mais liberdade ao pensamento voltado a negócios e oportunidades.

Ao desafiar o status quo, empreendedores são capazes de desenvolver soluções criativas e encontrar novas formas de resolver problemas.

Em outras palavras, tente enxergar as coisas a partir de ângulos diferentes e faça da inovação uma parte imprescindível ao seu DNA enquanto profissional.

02. Responda: o que a transformação empresarial significa para você?

Isso vai ao encontro do que falamos anteriormente, sobre alinhar objetivos e expectativas.

A ideia é pensar de quais maneiras a inserção da tecnologia na rotina empresarial poderá contribuir para melhorias. Lembre-se que a mudança não tem tamanho. O único quesito indispensável para a inovação é que ela, de alguma forma, agregue valor.

03. Invista tempo em aprendizado

Qualquer alteração de padrões carrega consigo novos desafios. A inovação para microempresas não apenas muda questões internas, modos de agir, como também exige novas habilidades.

Portanto, é preciso investir em aprendizados e treinamentos para desenvolver a sabedoria digital.

Comece pelo básico. O que você sabe sobre cloud computing, desenvolvimento de sistemas, codificação e big data? Envolver todo o time nesse processo é fundamental para manter todos na mesma página.

04. Informe-se sobre tecnologias emergentes

Não durma no ponto. A transformação digital impôs outro ritmo ao mercado – muito mais acelerado e altamente mutável. Segundo o site, “enquanto não sabemos o que o futuro trará com relação à inteligência artificial ou avanços tecnológicos, manter-se atualizado sobre o que está em alta ajuda a manter o negócio inovador e preparado para as novidades.”

05. Conecte-se e colabore

Não se acomode com a rotina, muito menos mantenha a empresa isolada do resto do mundo. Informe-se, faça networking, saia da zona de conforto. Faça benchmarking, converse com representantes de outras organizações para ver o que está sendo feito, aceite conselhos e troque experiências.

Bem, agora que você já tem uma visão geral sobre como pode dar início ao processo de inovação, chegou o momento de entender quais são as soluções que podem ser implementadas para oficializar a virada de chave.

Tecnologias que toda microempresa deveria considerar

Sim, existem muitas tecnologias por aí. Aplicativos, softwares especializados, plugins, estudos, programas e afins. Às vezes, com tanta oferta, fica complicado saber qual a melhor opção para dar o start ao processo de inovação.

Estamos aqui para isso: separar o joio do trigo, passar uma peneira inicial e fazer uma seleção das principais tendências tecnológicas para pequenos negócios. Este artigo da Capterra oferece uma lista de cinco itens que merecem a sua atenção nesse momento.

São eles:

Interface do usuário

Cada vez mais a máquina consegue estreitar os laços com quem interage com ela. Computadores adotam esquemas de linguagem natural e, utilizando recursos de voz ou texto, comunicam-se com humanos de forma inteligente.

Quando a interface conquista a capacidade de fazer essa troca com o consumidor, as empresas só têm a ganhar. O cliente não é mais refém dos horários de atendimento, por exemplo, uma vez que bots estão disponíveis para atendê-los a qualquer hora, em qualquer dia. Problemas são resolvidos com mais eficiência e em menor tempo.

De acordo com a publicação, “dentro dos próximos três a cinco anos, situações assim – nas quais uma interface conversacional pode oferecer assistência básica a clientes e funcionários – serão responsáveis pela valorização dos pequenos negócios.”

As ações recomendadas são: identificar as principais dores do seu público, explorar o contexto de cada uma, oferecer respostas que estejam de acordo com os valores da empresa, optar por opções de bots escaláveis e iniciar o processo aos poucos, corrigindo e adaptando o que for preciso.

IA e machine learning

A combinação dessas duas tecnologias transformam qualquer app em um app inteligente. A dupla, aliás, certamente será responsável pelo sucesso das empresas no futuro, uma vez que oferece uma infinidade de novas possibilidades.

Considerando a inovação para microempresas, pense em recursos de inteligência artificial e machine learning como assistentes com o propósito de aprimorar o desempenho do que já vem sendo realizado por sua equipe.

Ou seja, você não precisa comprar plataformas de IA e desenvolver seus próprios aplicativos. Pode simplesmente se beneficiar dessas tecnologias através de softwares específicos.

Em uma pesquisa própria, a Capterra descobriu que 53% das pequenas e médias organizações já utilizam ou querem utilizar IA dentro dos próximos dois anos, e 39% delas acreditam que essa tecnologia é crítica para os negócios.

As ações recomendadas são: verificar como esses recursos podem melhorar a performance da equipe, informar-se sobre a possibilidade de inserir IA em softwares já em uso, analisar custo-benefício, ver o que a concorrência tem feito nesse sentido, tirar todas as dúvidas antes de optar por este ou outro modelo e escolher aquele que for capaz de suprir melhor as necessidades da microempresa.

Internet das Coisas

A IoT (Internet of Things) é uma tecnologia poderosa para todos os segmentos, independentemente do porte. Ela é responsável pelos objetos inteligentes, como as geladeiras que montam a sua próxima lista de compra com base na quantidade dos itens armazenados.

Até pouco tempo atrás, os sensores eram coisa de gente grande – até mesmo pelo alto custo de mercado. Agora, o cenário mudou. Uma pesquisa da Gartner indica que, em 2020, produtores de IoT investirão pesado em micro e pequenas empresas, diminuindo os custos em mais de 50%.

O resultado dessa popularização? Atendimentos mais rápidos, diminuição de falhas e personalização de ofertas.

As ações recomendadas são: identificar os itens de maior valor do seu negócio, explorar de que forma as funções desses itens poderiam ser expandidas, criar cenários e hipóteses que mostrem como a IoT poderia contribuir nas operações, fazer uma análise de custo-benefício, fazer uma estimativa do ROI e criar um plano de investimento com base nos objetivos a curto, médio e longo prazos.

Dispositivos vestíveis

Também conhecidos como wearables, os dispositivos vestíveis têm transformado as pessoas em sensores humanos. E não estamos falando apenas dos relógios que monitoram resultados da prática de atividade física ou monitores voltados à área da saúde.

Pense, por exemplo, no quanto os wearables podem contribuir para melhorar a experiência dos colaboradores em treinamentos, inspeções remotas, localização de objetos, alertas e prevenção de acidentes. Conectados a aplicativos, eles podem até mesmo transformar a experiência de consumo.

As ações recomendadas são: entender como os vestíveis podem contribuir para o seu ramo de atuação, verificar se o investimento faz sentido competitivamente e garantir que a tecnologia escolhida será capaz de ser integrada com sucesso ao ecossistema da operação.

Impressões 3D

O termo se explica por si só e é uma das grandes tendências de inovação para microempresas. “Um dos principais benefícios da fabricação aditiva é criar coisas quando não existem ‘blocos’ iniciais para se trabalhar. E também há a vantagem de gastar pouquíssimo material.”

A pesquisa revela que mais da metade dos empreendimentos (52%) já utilizam ou pretendem adotar a inovação dentro dos próximos dois anos.

E não pense você que a técnica é somente vantajosa para a área da saúde, com a impressão de órgãos e partes do corpo humano. Os segmentos de manufatura, serviço, construção e educação também compõem a lista dos respondentes.

As ações recomendadas são: criar cenários que mostrem como a impressão 3D poderia contribuir para o negócio, identificar o que é possível agora ou no médio prazo, incluir o que ainda não for possível no planejamento estratégico, partir para a ação mediante a materialização de indicadores.

Se puder deixar um último conselho sobre o processo de inovação para microempresas, diria para  você fazer as coisas com calma, mas sem procrastinar. Não ignore as tendências nem tenha medo da transformação que essas mudanças trarão ao ambiente de trabalho.

Os desafios virão, isso é certo. Porém, com eles também surgirão novas oportunidades, habilidades e possibilidades que só serão percebidas quando começamos a pensar fora da caixa, fugir do lugar comum e sair da zona de conforto, finalmente dando boas vindas para o novo.

Qual dessas tecnologias você acha mais importante implementar em seu negócio? Nos conte sua opinião nos comentários!

Guest post produzido pela equipe do Transformação Digital.